CLARA

Oh! Como em mim eu quisera
apanhar uvas na vinha
madura de tua espera
para o vinho de tua vinda.

E quando enfim tu viesses:
a boca ávida de sedes,
os olhos tenros de messes,
plenos de sonhos e flertes,

talvez nem mesmo eu soubesse
que a noite seria clara
em finos lençóis de lua.

Oh! a beleza se veste,
se penteia e se prepara
para se dar toda nua.

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