A
vida
me
alucina
e
me espanta,
cada
esquina
arma
a garganta
do
imprevisto.
E
eu
resisto
em mim
a
gula, a fila,
o
alvoroço.
E
eu
assisto
em mim
a
chama, a fenda,
o
sol posto.
E
me ilumino
e
me alumbro
e
me contamino
por
pouco.
E
eu
me
salto em mim
me solto, absorto,
e
quando volto
passo
por mim,
oposto.
2 comentários:
Mais um poema bonito, Wilson. São tantos.
Abração do
Roberto.
Mais um poema bonito, Wilson. São tantos.
Abração do
Roberto.
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