No
fundo do quintal
corria
um rego
de
águas friinhas.
As
galinhas bicavam
pedacinhos
de águas
e
agradeciam.
Os
canarinhos
pintavam
de amarelo
os
verdes do terreiro,
pareciam
árvores
bordadas
de estrelas.
Eu
tinha alegrias
e
medos.
Um
dia um beija-flor
bicou-me
os dedos:
nasceu-me
poesia
desde
os cabelos.
1 comentários:
Wilson, estou sempre de olho em você, apreciando o que tão bem capta da natureza. Ocupa meus atalhos, barra de favoritos, que percorro todos os dias, algumas vezes várias vezes por dia. vou, voo e volto. Quando encontro algo, leio, saboreio. Vá lá no meu blog, que costumo, também, publicar momentos. Abraços. Joaquim Caixeta (jcaixeta.blogspot.com.br)
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