Musa


Essa mulher

deitou-se no poema
com sua aura de deusa
e seu corpo de fêmea
e foi possuída
por palavras hirtas
e metáforas tensas.
E sujeitou-se à pena
a musa indefesa. 


(poema publicado na antologia poética Pedras de Minas - Poemas Gerais, p.230. Sofreu pequenas alterações nesta postagem)

3 comentários:

mariza lourenço disse...

belo, belo poema.

Tania regina Contreiras disse...

Maravilha, Wilson!

Ariel disse...

Um poema muito bom. Eu também escrevo poemas, durante o dia eu trabalho no Total Alimentos, mas à noite eu sou um poeta. Escrevi dois livros de poemas.